Páginas

sábado, 17 de julho de 2010

Terça-feira, 13 de julho – passeio cultural

Depois de um dia de neve e águas congeladas, acordamos para conhecer o Valle Elqui propriamente dito. Por aqui, dizem que o Valle começa na estrada que sai de La Serena até Vicuña, mas o vale meeeeessssmo está no Pisco Elqui, um povoado bem pequeno, mas lindíssimo.
É indescritível o poder da natureza. Passamos por montanhas totalmente secas e, por entre elas, uma vale de plantações diversas, essencialmente uva para a produção do pisco.
Existem plantações até nas montanhas, todas cobertas com uma espécie de filo. Acreditamos que sejam para proteger as plantações do sereno e da “neve”.
Entre os passeios pelos diversos pontos turísticos, os meninos saíram em busca dos gogos. Alguém conhece?! Pois é. Eu não, aprendi mais uma com eles...
Aliás, essa viagem certamente não seria a mesma sem eles... quando pensamentos que o cansaço bateu e que o desanimo da sinais de que ira tomar conta do carro, eles aparecem com uma piadinha ou brincadeira que levanta o astral de todos! Pique renovado!!!
Bom, para a felicidade geral da nação, eles completaram a coleção, eeebbbaaa! Em cada botequinho que vendia sorvete estavam eles lá, perguntando “Hay gogos?!”
Bom, subimos pelo Pisco Elqui e perdemos a conta de quantos povoadinhos conhecemos.
Primeira parada: conhecer a produção do pisto. Exatamente igual à cachaça brasileira, apenas mudando a fruta... Conhecemos a produção do Pisco Fuego, da destilaria Abba. Produção totalmente artesanal e familiar.
Depois do pisco fomos para Montegrande, terra da poetisa Gabriela Mistral. Conhecemos o Museu, que era a casa/ escola e o correio onde a família de Gabriela viveu. Bem, a mãe tomava conta do correio local e a casa onde viviam também era uma escola.
O museu é bem pequeno e com algumas fotos da vida de Gabriela Mistral, assim como o quarto onde viveu parte da vida com a mãe e uma meia-irmã e o premio Nobel de Literatura concedido a ela, nos anos 40. O primeiro a um escritor latino-americano.
Mas há uma falha: no local não há nenhum resumo ou breve histórico da vida da poetisa. Tudo que sabíamos buscamos nos livros e nos guias que compramos para a viagem. Em Vicuña há outro museu, grande, sobre ela, mas ainda sim não justifica a ausência de informações no museu de Montegrande.... mas valeu o passeio.
Depois do passeio cultural, fomos para um povoado lá perto, especializado em artesanias (artesanatos). Ficamos impressionados com a qualidade dos trabalhos e com a organização dos artesãos. A prefeitura construiu vários quiosques, em uma praça gigante, para abrigar os artesãos e suas obras. Tudo muito charmoso e convidativo para gastar... rsrsr.
Já no fim do dia, retornamos para nossa cabana, onde o Kauê colocou seus dotes culinários a prova e nos preparou uma excelente sopa de saquinho... estava deliciosa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário