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terça-feira, 6 de julho de 2010

Depois das Cataratas

Desculpem a demora pessoal, mas tá difícil parar e tá difícil achar net por onde temos passado, mas vamos lá... atualizações....

Conhecer as cataratas do lado argentino foi simplesmente maravilhoso. Os meninos adoraram. Vimos guaxinins ou algo desse tipo, pelo parque. Eles estão acostumados com a presença de humanos que os guardaparques expulsam os bichinhos de perto da lanchonete ou lixeiras.
Dormimos mais essa noite em Foz do Iguaçu e partimos para a nossa aventura, mas antes o dilema de sempre: reorganizar as bagagens no carro e aí, os planos de viajar cedo foram por água abaixo.... saímos da pousada já tinha passado das 10 da manhã.
Nesse dia programamos uma “pernada” de 800 km, até Corrientes, com algumas paradas para esticar as pernas, revezar o motorista e abastecer o carro. Os lanchinhos fizemos dentro do carro, com o kit que trouxemos de Socorro.

Pé na estrada, todos felizes, cantando e rindo de qualquer bobagem pelo caminho... apesar de ter sido uma boa distância o cansaço não foi dos piores. O único problema foi a estrada até Corrientes, ou melhor, a província do Chaco as estradas são sempre retas, retas, retas e retas. Na verdade retas intermináveis, rsrsr. E o mais impressionante é que a paisagem não muda, grandes pastos intercalados com algumas plantações de Pinus e loooooooongos pastos novamente. Os meninos também se impressionaram ao olhar para o horizonte, que não se via o fim, tudo reto, plano, sem grandes árvores... enfim, nada de realmente valha a pena.

Chegamos em Corrientes na quinta-feira, 1º de julho, umas 7 da noite e fomos em busca de nosso hostal: Benvenida Golondrina. Uma casa antiga, de 1910, transformada numa espécie de hospedaria, com grandes quartos comunitários. Ficamos em um com 3 beliches. Tudo muito bem cuidado e carinhosamente pensado. Sem muita decoração, o charme do lugar ficou por conta dos detalhes da casa, como a pintura, o banheiro com torneiras antigas, portais gigantes com vitrais e os afrescos do teto totalmente restaurados.

Dani aproveitou as paredes vermelhas com uma escada e uma bicicleta cuidadosamente colocadas sem preocupação, ali, sem pretensão, e claro, fez umas fotos... lindo lugar. Lá o banheiro é de uso coletivo, ou seja, 3 “baños” separados e 2 chuveiros. A cozinha também é comum, ou comunal como diz por aqui. Os hóspedes podem levar seus mantimentos e preparar suas refeições lá. Fomos muito bem recebidos e ficamos bem acomodados...

Após a acomodação, procuramos um lugar pra comer e encontramos uma pequena lanchonete, porém especializada em pizza e as famosas empanadas. Apresentamos as empanadas aos meninos, que adoraram. O Kauê pediu mostarda e ketchup para colocarmos nas empanadas e, depois de vários minutos esperando e quase todas as empanadas comidas o garçom nos trouxe logo 2 saches... detalhe: para nós 4! E aí claro que veio o comentário: “Isa, isso tem que ir para o blog”.

Deixamos o carro no estacionamento, no centro e seguimos andando para o hostal, conhecendo o centro da cidade.
De manhã tomamos café na casa, com direito a “dulce de letche”, iogurte, cereal tipo sucrilhos e partimos a procura de peças para o carro. Aqui merece uma observação: a cidade de Corrientes é bem retinha, como um tabuleiro de xadrez, muito fácil de encontrar os endereços.

Nesse meio tempo o Brasil já começava a se despedir da Copa.... Depois de compradas as peças, entramos em um Mercado, com diversos Box vendendo roupas, DVD´s, meias e luvas.. e lá vimos o quanto os “hermanos” torcem contra... uma pena.

No caminho de volta encontramos uma rotsserie, com empanadas, e “tartas” ou tortas, como conhecemos... muito boas, por sinal, de vários recheios. Depois da pausa para o almoço seguimos para o hostal, revimos o mapa e decidimos seguir viagem rumo a Quimilí, onde dormiremos.

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