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sábado, 17 de julho de 2010

Quinta-feira, 15 de julho – depois da neve, pó, muito pó

Uma tempestade de areia nos acompanhou durante nossa estada em San Pedro de Atacama

Tomamos café da manhã dentro do carro, seguindo para o Atacama. Paramos em Calama para fazer umas comprinhas, já que a cidade é grande e encontramos um supermercado grande. Realmente, o guia acertou nessa. Calama serve de passagem para quem segue ao Atacama, a cidade não tem charme, nem nada atrativo. A cidade é essencialmente movida por mineradoras, então....
Tentamos conhecer as minas de cobre de Chuchucamata, a poucos quilômetros, mas só haveria vagas para dali a 15 dias.... ficamos na saudades.
Pé na estrada mais uma vez, chegamos em San Pedro de Atacama no início da tarde. Impressionante mais uma vez, é incrível como o deserto pode ser lindo, mesmo com toda a aridez... Fiquei mais uma vez me sentindo pequena diante de tanta magnitude.
A cidade se resume em 4 ou 5 ruas, apenas, sendo duas delas destinadas ao “passeo peatonal”, ou seja, uma espécie de calçadão só para pedestres. Todas as construções conservam as características dos povos andinos, erguidas em adobe e cobertas, em alguns casos, com uma espécie de palha ou bambu. Tudo rústico, mas lindo e bem feito.
Procurar uma hospedagem foi uma luta diferente das demais. Os que não estavam lotados cobravam os olhos da cara. San Pedro de Atacama é totalmente turística, então, né, época de temporada alta.....


Percorremos algumas, tudo lotado. Então fomos ao centro buscar informações na secretaria de turismo, sobre hospedagens e os passeios. As duas atendentes são meios lerdas, então se quiser informações turísticas, procure uma agência, rsrs.
Encontramos um pequeno hostal, com banheiro privado, outro diferencial por aqui, já que cobram muito a mais dos quartos com banheiros compartilhados.
Durante a busca, estranhamos o vento que começava a bater, incessante. Nos instalamos e ficamos no hostal, para descansar.

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