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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Bolívia – continuação

Se alguém acha o Paraguai sujo ou confuso, não conhece a Bolívia!


Deixamos o carro em um posto de gasolina, em La Quiaca, e atravessamos a fronteira a pé, no meio da bagunça, sujeira, gente pra todo lado... lá vimos o quanto os traços indígenas estão presentes na fisionomia dos moradores.
A vestimenta das mulheres também é típica e persistente. Elas usam saias bem rodadas e compridas, com meias e em camadas, de blusas também. Elas também usam chapéu, alguns parecem um peniquinho, que fica só no topo da cabeça. Ah! Os cabelos sempre beeeem compridos estão preços com duas longas tranças.
Nesse pedacinho da Bolívia, a sujeira impera: as pessoas jogam de tudo no chão, resto de comida, casca de frutas, sacolas plásticas, enfim, tudo mesmo. Além disso, o cheiro de urina é terrível... Mas trabalhamos nossa mente para superar tudo isso e fazer de conta que não estávamos vendo nada, rsrs.
Com a orientação de Pompom, seguimos para a loja certa.
Encontramos nossas jaquetas para o inverno de neve, de marcas conhecidas e boas, por preços realmente convidativos.... eu fiquei com uma jaqueta e ganhei do maridão uma mochila nova e esqueeze, assim como o Yan. Os meninos também compraram coletes e o JP ganhou, além da jaqueta, um par de sapatos para neve.
Fim das compras, hora de botar o pé na estrada e seguir até onde o cansaço permitir.
Chegamos em uma cidade chamada Monte Quemado... parecia cidade fantasma, horrorosa. Mas já estava tarde e tínhamos que dormir. Paramos em um hotel, chamado 9 de Julio... muuuuuuito pior que o Sally, rrsrsr, sujo.
Tratamos de levantar cedo (por volta das 7h30) e partimos sem tomar café lá. Fiquei com nojo e preferimos tomar café no posto de gasolina e encontramos 2 motoqueiros, brasileiros de Medianeira, que estavam fazendo mais ou menos a mesma coisa que nós.... tomando café no posto. Eles também estavam no malfadado hotel...

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