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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Rumo ao Chile – sexta-feira, 9 de Julho


No dia seguinte, arrumamos as coisas e partimos para o passo Los Libertadores, para atravessar a fronteira com o Chile.
Pegamos o mesmo caminho do Parque Aconcágua, onde vimos o “cementerio andinista”, o cemitério onde estão enterrados alguns desbravadores que não conseguiram vencer a natureza do Aconcágua. Também passamos por alguns povoados e pela Ponte del Inca, como o próprio nome já diz, tá lá pra ver e viajar na história pré-andina.
Bom, momento histórico deixando pra trás, novas visões deslumbrantes dos Andes cobertos de neve tomaram conta de nossos olhares. Todos praticamente mudos dentro do carro, contemplando tudo aquilo. Como somos um nada....
Esse passo é o mais comum a ser utilizado e, por isso, o mais movimentado também para caminhões. Encontramos muitos pelo caminho.
Próximo à aduna pegamos um transito... na verdade era a fila de carros que aguardavam a travessia. Todo o tramite levou pouco mais de 2 horas.
Ficamos na fila, entramos no galpão, estacionamos o carro e seguimos para a aduana argentina registrar nossa saída. Em seguida, nos dirigimos ao guichê ao lado e registramos nossa entrada no Chile. Simples, mas nada prático, meio desorganizado até.
Bom, depois disso a agente da aduana chilena veio revistar nossas bagagens. Tivemos que tirar tuuuuudo do carro pra ela olhar as malas. A essa altura, já estávamos craques na sequência mais certa para as malas que nem deu tanto trabalho. Liberados, voltamos para nosso roteiro: chegar ao Valle de Elqui.
Resolvemos seguir aquele dia mesmo para La Serena. Uma puxada, mas que deu tudo certo.
Acabamos parando em Coquimbo, praticamente colado com La Serena. Encontramos um hotel (caro, mas não muito), ótimo, com café-da-manhã. No dia seguinte, saímos não tão
cedo, já que Vicuña ficava a apenas 2 horas de estrada e fomos fotografar a cidade, que é encantadora.
Tanto Coquimbo, como La Serena são lindas, cidades super charmosas. Fotografamos tudo e passamos pela avenida Costaneira e outra surpresa: pelicanos, muito pelicanos. Mais uma parada para fotos e vimos o quanto eles são companheiros, havia muitos e todos andam sempre juntos.
Quando estávamos fotografando alguns na água, avistamos uma foca, que começou a fazer carinhas pra gente (tudo achismo, claro). Começamos acompanhá-la para registrar a melhor carinha quando a surpresa triplicou, eram três, na verdade. Foi super legal, todos gostaram!


O acesso a Vicuña, principal cidade do Valle, foi tranqüilo e muito bonito. Logo ao entrar no Chile já notamos as diferenças de limpeza e organização, e seguindo para o interior do país, a impressão continuou.
Chegamos cedo e fomos procurar hospedagem em diversos vilarejos no caminho. Acabamos parando para almoçar no restaurante em frente ao museu Gabriela Mistral, onde fomos atendidos pela simpática Maria Ines, que nos indicou um hotel bacana.
Infelizmente o hotel estava lotado e a proprietária indicou uma cabana, da prima dela, Maria Raquel, que fica em um povoado logo a frente, San Isidro. Ela nos atendeu muito amavelmente e fechamos com ela (depois de muuuuita pesquisa). Ela e a filha nos receberam com muito carinho, organizaram a cabana e nos deixaram super bem instalados.


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